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[DETEC INFORMA] Tecnologia de aplicação: mistura em tanque

Atualizado em 19/09/2019
[DETEC INFORMA] Tecnologia de aplicação: mistura em tanque

Entende-se por mistura em tanque a prática de associar, imediatamente antes da aplicação, defensivos ou afins necessários ao controle de alvos biológicos que ocorrem simultaneamente, para os quais não se obtenha eficácia desejada com um único produto.

Embora permaneçam dúvidas sobre aspectos legais, a prática da Mistura em Tanque é senso comum nas aplicações de defensivos agrícolas. É dever dos profissionais, agrônomos e técnicos, orientar sobre as questões técnicas envolvidas, assim evitando possíveis problemas causados pela incompatibilidade entre produtos.

A incompatibilidade pode se apresentar como: dificuldade de dissolver os produtos, formação de grumos, separação da calda, precipitação de produto no tanque, etc. Consequentemente a partir dessa incompatibilidade podem surgir alguns problemas como: formação de crostas, entupimento de bicos, dificuldades ou perda das condições de aplicação. Além destes, podem ocorrer alterações relacionadas a ação dos produtos, como redução na eficiência de controle, aumento da fitotoxicidade para as culturas, entre outros.

Considerando a grande diversidade de produtos e consequentemente de misturas possíveis e a limitada disponibilidade de informações sobre compatibilidade, é importante no mínimo observar as seguintes recomendações:

- Não reduzir excessivamente o volume de calda: a concentração dos produtos na calda favorece a ocorrência de reações indesejadas;

- Observar a ordem de mistura recomendada;

- Observar se o sistema de agitação do tanque está adequado;

- Não deixe a calda pronta por muito tempo, muito menos parada;

- Na ausência de informações sobre a compatibilidade dos produtos, é possível proceder antecipadamente um teste de mistura, visando identificar possíveis problemas quanto aos aspectos físicos da mistura.

Quanto aos limitantes: intervalo de segurança, número máximo de aplicações e outros, seguir as indicações dos produtos da mistura, sempre adotando as mais restritivas.

Ordem de adição no tanque ou Ordem de Mistura

Como regra geral, segue-se a sequência dos menos solúveis para os mais solúveis. A forma de adição pode sofrer algumas variações entre as recomendações. Abaixo apresentamos a sequência mais usual.

1 - Água (1/2 a 3/4 do tanque) à ligar agitador

2 - Pó Molhável (WP)  (fazer pré-mistura)

3 - Grânulos Dispersíveis em Água (WG)

4 - Adjuvantes de compatibilidade

5 - Suspensão Concentrada (SC)

6 - Concentrado emulsionável (EC)

7 - Concentrado Solúvel (SL)

8 - Fertilizantes foliares

9 - Outros adjuvantes (óleo, espalhante, ...)

Não esqueça da segurança, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) adequados.

Em caso de dúvidas, consulte um técnico da Cotrisel da sua cidade.

 

Fonte: Engenheiro Agrônomo Roni Ferreira

DETEC – Formigueiro/RS

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